José Mayer deixa hospital após internação para tratar doença autoimune

  • 25 de março de 2023

José Mayer voltou para a casa depois de passar oito dias internado em um hospital no Rio de Janeiro para tratar uma doença autoimune. A assessoria do ator divulgou nota oficial neste sábado (25) na qual informa que ele seguirá com acompanhamento médico.

“Após alta hospitalar, informamos que José Mayer se encontra recuperado e deve seguir agora com acompanhamento médico regular até que se afaste qualquer novo risco de recidiva da doença autoimune Granulomatose com Poliangiite. Agradecemos o respeito, o carinho e a preocupação dos fãs e imprensa”, diz o comunicado.

O artista, de 73 anos, deu entrada no hospital no dia 17 de março. Duas semanas antes, ele havia saído de uma internação por causa da doença que causa inflamação dos vasos sanguíneos e reduz o fluxo sanguíneo para órgãos e tecidos, o que leva a danos.

Nota divulgada na página do ator no Instagram

Em 2017, José Mayer foi diagnosticado com Granulomatose de Wegener. Quem sofre com a enfermidade pode ter sangramentos em partes do corpo. O otorrinolaringologista Bruno Borges de Carvalho, entrevistado, explica que a doença costuma atingir majoritariamente pessoas do sexo masculino.

“Existe a produção de anticorpos contra a parede dos vasos sanguíneos, o que provoca uma inflamação que compromete a chegada de sangue nos vasos sanguíneos. O sangue, então, se manifesta na pele, no trato respiratório, nos rins, nas articulações, no sistema nervoso central e periférico.”

A taxa de incidência é de dois a 12 acometidos a cada um milhão de habitantes, sendo a maior prevalência em pessoas brancas do gênero masculino, entre 40 e 65 anos, mas pode aparecer em qualquer faixa etária. O que resulta nesse diagnóstico ainda é um fator desconhecido. Não é uma doença hereditária, portanto não precisa existir casos na família.

A evolução da doença é diferente de pessoa para pessoa, podendo ir de leve até extremamente agressiva. Por acometer órgãos nobres, como pulmão e rins, pode levar, infelizmente, a um quadro grave e até a morte. Mas é importante destacar que há tratamento disponível. Os principais sinais costumam surgir nas regiões do nariz, do seio da face e dos ouvidos.

A doença ainda pode levar à insuficiência renal crônica ao atingir os rins. Outras regiões acometidas são a pele, o sistema nervoso central, o sistema musculoesquelético e o coração. Quem sofre com o diagnóstico também pode ter que lidar com sequelas após o tratamento.

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