Deputado do Republicanos, Wilson defende pressa na nomeação de cargos no Lula III
- 8 de maio de 2023
A passo de tartaruga. Foi assim que o deputado federal Wilson Santiago, do Republicanos, classificou a demora do governo Lula em nomear os indicados dos partidos para cargos estratégicos nos estados. Para o parlamentar, o governo federal deve apressar essas nomeações, já que a gestão caminha para seis meses de exercício, e assim acalmar a classe política.
Está a passo de tartaruga (as indicações), essa é que é grande verdade. Para nomear os ministros foi rápido e o restante não está funcionando, está muito lento, mas eu acredito que o governo deve apressar isso e com isso acalmar toda classe política, cutucou.
Wilson disse que como partido que votou em Lula, pelo menos no âmbito da Paraíba, o Republicanos também quer participar da gestão.
Nós esperamos sim nomear aliados. Nós votamos no presidente Lula para participar da gestão, não foi pra ser oposição. Se for para ser oposição são as circunstâncias da política que podem levar a isso, mas votamos no presidente Lula para participar do governo, emendou.
Questionado se particularmente estava aguardando alguma nomeação de algum indicado, Wilson disse que não foi sondado. Não, eu não trabalhei nomes ainda, porque cabe ao partido, eu não fui sondado para levar nomes, disse.
Sobre as eventuais motivações que justifiquem a demora, Wilson disse que acredita que o governo errou ao apenas negociar com alguns líderes de partidos, em vez de tratar diretamente com os deputados. O governo ainda está trupelando, ainda está topando em algumas dificuldades, mas ele vai acertar isso, porque entendo que o governo errou no início quando se montou todos os ministérios antes de um apoiamento dos respectivos partidos. O governo foi atropelado pela necessidade de se montar um grupo de partidos para votar a PEC Emergencial e achou que montando os partidos sem o apoiamento dos deputados teria o voto do plenário, e de cima para baixo não funciona, não foi conversado com os deputados, então essas nomeações não foram conversadas com a base dos partidos políticos, mas sim com os cabeças de alguns, então isso não representou o voto no plenário, analisou.