Angélica escancara abuso moral e pressão por virgindade aos 14 anos: ‘Agressão’

  • 13 de maio de 2023

Ex-estrela teen, Angélica revelou ter sofrido abuso moral e pressão por falar sobre virgindade aos 14 anos, quando ainda estava no início da carreira. Em bate-papo no Conversa com Bial desta sexta (12), a apresentadora detalhou a violência sofrida. “Agressão”, definiu ela.

Em início meteórico no showbiz, Angélica se destacou como cantora entre os 14 e 15 anos após o lançamento de Vou de Táxi, do hit dos anos 1980. Enquanto fazia turnê pelo Brasil e conquistava milhares de fãs, ela também precisou lidar com o assédio da imprensa.

“Era uma agressão. Eu sofri um abuso moral muito nova, com 14 anos. E não foi um veículo que me perguntou, dois. Todo mundo queria saber se eu era virgem. E faziam essa pergunta. E eu era, só que eu era uma menina”, pontuou a mulher de Luciano Huck.

No papo com Pedro Bial, a loira disse olhar para trás com pena da jovem que foi, mas assegurou que viveu bons momentos ao amadurecer. Segundo Angélica, ela passou pelo o que considera uma “adolescência tardia” por não ter tido o direito de aproveitar sua juventude da maneira que queria.

“Quando eu vejo, ouço e lembro disso, eu tenho muita pena daquela menina. Era uma violência. Acho que eu vivi bastante coisa das quais eu sobrevivi aos trancos e barrancos, mas vivi muitas coisas que machucaram”, descreveu.

“Eu não [vivi a adolescência]. Eu tive uma adolescência tardia, mas vivi. Lancei Vou de Táxi com 14 ou 15 anos e começou uma loucura, eu fazia dois programas de televisão e fazia show pelo Brasil inteiro. Foi uma avalanche. Mas quando completei 22 anos, eu comecei a viver essa adolescência tardia e saí namorando, beijando na boca. E isso durou até eu casar, com 30.”

Angélica ainda destacou a importância da sociedade ter evoluído em questões mais conservadoras no mundo atual. A apresentadora enxerga um futuro melhor e com mais liberdade para as próximas gerações conversarem sobre sexo e intimidade.

“A gente está em um momento revolucionário. De um tempo para cá, a gente esta podendo falar, podendo se tocar, trocando esse tipo de informação que é tão importante. Quando a gente fala de sociedade patriarcal, de machismo, é isso. Fico feliz porque eu percebo que a gente está preparando um caminho muito mais bacana para minha filha. Vou ter abertura com ela para conversar disso.”

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