Palmeiras desafia WTorre e diz que não joga mais no Allianz Parque enquanto gramado não for arrumado

  • 29 de janeiro de 2024

Palmeiras não vai mais jogar no Allianz Parque enquanto a Real Arenas, empresa criada pela WTorre para gerir o estádio, não reparar o gramado, motivo de reclamações constantes do técnico Abel Ferreira e até da presidente Leila Pereira. A decisão foi comunicada pelo clube em nota divulgada neste domingo, logo após a vitória por 2 a 1 sobre o Santos, no Allianz. O Estadão procurou a WTorre e aguarda posicionamento.

No texto, o Palmeiras exige que a Real Arenas “honre com a sua obrigação de realizar a manutenção adequada do campo” e ameaça pedir a interdição do estádio. Do seu próprio estádio. Também defende que os problemas observados no local não estão relacionados ao fato de o gramado ser sintético, além de mostrar preocupação com a integridade dos atletas, até porque as condições do solo têm sido apontadas como causadoras de lesões. O último a se machucar foi o atacante Bruno Rodrigues. Neste domingo, Giuliano, do Santos, também apontou o estado do campo como motivo de sua lesão.

“Importante salientar que o problema não é a grama sintética, implementada justamente com o intuito de oferecer aos atletas um piso sempre em perfeitas condições, mas o descaso da superficiária com a qualidade do campo, que exige melhorias urgentes. Em função da irresponsabilidade de terceiros, não temos o direito de colocar em risco a integridade física de profissionais – sejam do Palmeiras, sejam das equipes adversárias. Caso a superficiária do Allianz Parque insista em protelar a solução necessária para este grave problema, exigiremos junto aos órgãos competentes a interdição da arena”, diz o clube em nota oficial.

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