Diretor do Flamengo sobe tom contra a arbitragem: “Só o que adianta é chamar para CPI”
- 4 de maio de 2024
O Flamengo protestou muito contra a arbitragem depois do empate com o Bragantino, no estádio Nabi Abi Chedid, nesta noite de sábado. Primeiro, Bruno Henrique, autor do gol do empate por 1 a 1 – Pedro Henrique abriu o placar na primeira etapa -, reclamou, depois o diretor de futebol subiu o tom.
Bruno Spindel pediu para falar no SporTV, no fim da transmissão da partida, para fazer reclamações e questionar a CBF sobre o que enxerga como prejuízos constantes ao Flamengo no Brasileiro. Ele disse que a direção ia analisar enviar novos ofícios à CBF e à Comissão de Arbitragem, mas lembrou que tal expediente não tem efeito. E citou indiretamente adversários recentes, que fizeram queixas públicas, como o John Textor, do Botafogo, e Adson Batista, presidente do Atlético-.GO
– A gente vai analisar, mas a gente já enviou ofício em outros momentos e não adianta. Só o que adianta é chamar para CPI, expor publicamente, dizer que é ladrão, dizer que tem assalto, é só isso que adianta. Para eles respeitarem o clube é só desse jeito. Se não fizer desse jeito, não adianta. É um absurdo. O que aconteceu hoje aqui é um absurdo. A gente precisa desempenhar, merecer vencer. Eu acho que a gente mereceu um resultado melhor hoje. Se tivesse a expulsão no início do jogo, mudava completamente o jogo. O pênalti do Luiz Araújo também. Se o critério ali foi de anular a expulsão, tinha que ter dado o pênalti lá (com a revisão do VAR). E a gente está sendo prejudicado jogo a jogo, porque os outros clubes dizem que tem assalto, que tem roubo. O ofício não adianta, porque eles não respeitam desse jeito. Quer respeito, é só chamar para CPI lá em Brasília, expor, dizer que é ladrão, dizer que tem assalto, é só assim que é respeito. Não tem outro jeito de ser respeitado – afirmou o dirigente.