Chefe da maior milícia do Rio de Janeiro é morto após ação da Polícia Civil
- 8 de junho de 2024
O miliciano Rui Paulo Estevão, conhecido como Pipito, apontando como chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, foi morto na tarde desta sexta-feira (7), após confronto com policiais civis cariocas. Pipito era considerado braço direito do miliciano Zinho na hierarquia do crime e, atualmente, o mais procurado do estado.
A morte de Pipito aconteceu na Zona Oeste da cidade, durante uma ação dos agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil, que foram até a favela do Rodo, no bairro de Santa Cruz.
Segundo a polícia, o miliciano apontando como chefe da maior milícia do Rio e que se chama Rui Paulo Gonçalves Estevão, foi baleado durante a ação e socorrido para um hospital da região. Ele não resistiu aos ferimentos.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, destacou nas redes sociais a ação da polícia: “No momento da prisão, o criminoso atacou os agentes. Houve confronto e ele foi baleado. O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso.”
Nota — Polícia Civil
Policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), com apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), prenderam, nesta sexta-feira (07/06), o miliciano conhecido como “Pipito”, apontado como sucessor de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho. Ele foi encontrado na Favela do Rodo, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio.
“Nossa Polícia Civil deu mais um duro golpe contra criminosos que atentam contra a paz da população. O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso”, destacou o governador Cláudio Castro.
Segundo o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Marcus Amim, a ação desta sexta-feira é mais uma demonstração de que quem manda no Rio de Janeiro é o Estado.
“Qualquer criminoso que tente dominar territórios e subjugar a população será alvo da Polícia Civil”, reforçou Amim.
No momento da abordagem, ele atacou os agentes e houve confronto. O criminoso foi atingido e chegou a ser socorrido para um hospital da região, mas não resistiu.
Além dele, outros dois milicianos ficaram feridos e precisaram ser socorridos. Eles seriam seguranças de “Pipito”, estavam fortemente armados e participaram do confronto. Ambos foram detidos, e contra um deles havia um mandado de prisão pendente.