Sem Baile de Favela, Rebeca Andrade apresenta novo solo em Paris: “Combinou demais comigo”
- 26 de julho de 2024
Rebeca Andrade conquistou os fãs de ginástica na Olimpíada de Tóquio com o “Baile de Favela” no solo. Mas nos Jogos Olímpicos de Paris, que começam nesta sexta-feira (26), a ginasta vai apresentar uma nova coreografia embalada por ninguém menos que Beyoncé e Anitta.
A brasileira estreou a série no Mundial de 2023, na Antuérpia, quando faturou cinco medalhas, entre elas a prata no solo. A apresentação começa com “End of Time”, da Beyoncé, e depois passa para “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta, duas divas pop servindo de trilha sonora para a ginasta mais popular do Brasil. À CNN, Rebeca se mostrou confiante e feliz com o novo solo.
Baile de Favela foi incrível, mas eu também gosto bastante dessa música que estou fazendo agora. Ficou uma música que combinou demais comigo. Eu amo fazer a coreografia.Rebeca Andrade, ouro no salto em Tóquio 2020
A coreografia é de Rhony Ferreira, da Seleção Brasileira, que também fez o “Baile de Favela” e o “Brasileirinho”, de Daiane dos Santos, grandes sucessos da ginástica brasileira e mundial. Apesar da troca, Rebeca garantiu que o carisma vai seguir o mesmo.
“Vai ser muito incrível poder estar em mais uma Olimpíada mostrando uma série nova, uma coreografia diferente do que eu fiz nos últimos Jogos, mas com a mesma alegria, com o mesmo carinho, com o mesmo carisma que todo mundo fala. E espero que com a mesma tranquilidade também, de chegar e só fazer, quando as coisas fluem, sabe? Que sai do coração, que sai do corpo assim sem muito esforço. É muito bom quando isso acontece.”
Surpresas em Paris?
Apesar da coreografia do solo já ter sido apresentada no Mundial e em outras competições, nada impede que movimentos sejam adicionados ou retirados da série. O mesmo vale para os outros aparelhos, que podem ter surpresas em Paris.
Rebeca Andrade revelou que a equipe brasileira está sempre pensando em novidades e treinando para inovar, mas que isso depende também do estado físico e mental das ginastas durante os Jogos Olímpicos.
“A gente está sempre treinando e fazendo coisas novas, em geral, não só em um aparelho, mas em todos. E vai depender muito de como a gente sente o nosso corpo, o cansaço, a nossa mente como vai estar. Acho que muitas das minhas coisas novas vocês já acompanharam em outras competições, mas vai depender muito de como meu corpo vai estar e como minha cabeça também estará naquele momento. Mas eu espero brilhar, eu espero muito orgulhar vocês e espero que tudo dê certo”, explicou.
Uma dessas surpresas pode ser um salto inédito. Rebeca Andrade inscreveu para a Olimpíada o Triplo Twist Yurshenko, o salto nunca foi performado em competições oficiais. Caso consiga executar o salto inédito nos Jogos Olímpicos de Paris, ele vai levar seu nome, repetindo os passos de Daiane dos Santos, que dá nome ao duplo twist carpado (Dos Santos I) e ao duplo twist esticado (Dos Santos II).
Rebeca enviou o vídeo executando o elemento ao Comitê Técnico Feminino da Federação Internacional de Ginástica (FIG), que concedeu ao salto um valor de dificuldade alto, de 6,0.
No início do mês de julho, Rebeca apareceu em um vídeo no canal oficial do Time Brasil treinando o Triplo Twist Yurshenko. Na época, ainda não existia confirmação se a ginasta ia tentar executar o salto na Olimpíada.
Estreia da ginástica
Rebeca Andrade e a equipe feminina de ginástica estreiam nos Jogos Olímpicos de Paris no domingo (28). O Brasil está na quinta e última subdivisão e começa pelo salto.
Depois, as brasileiras disputam, na ordem: barras assimétricas, trave e solo. As oito melhores equipes avançam às finais, que acontecem na terça-feira (30). Já a final do individual geral acontece no dia 1º de agosto.
As finais femininas dos aparelhos acontecem depois da final por equipes e do individual geral em dias diferentes.
- Salto – 3 de agosto
- Barras Assimétricas – 4 de agosto
- Trave – 5 de agosto
- Solo – 5 de agosto
VITRINE DO CARIRI
Com CNN Brasil.