Tiago Abravanel abre o jogo ao falar de Silvio Santos: “Sofri por achar que não poderia tê-lo”

  • 29 de agosto de 2024

O neto de Silvio SantosTiago Abravanel, filho da Cíntia Abravanel, falou pela primeira vez sobre seus sentimentos após a morte do apresentador de 93 anos.

O artista publicou uma carta aberta em perfil e explicou como era sua relação com seu avô, grande ícone da televisão brasileira. “’Eu só acredito… vendo!’. Você certamente já ouviu essa frase que trata da bíblica incredulidade de São Tomé. E partindo dessa máxima, resolvi abrir meu coração mais uma vez para vocês; para que possamos refletir juntos”.

“Você acredita em quê? Você acredita em quem? Acredita por quê? Acreditar é dar crédito/ credibilidade para algo ou alguém. Acreditar também pode estar diretamente ligado a um ato de fé”, começou.

No relato, Abravanel exaltou a importância de Silvio para o Brasil. “A frase em questão é uma das centenas, que foram eternizadas na voz mais icônica e imitada do nosso país. Ela foi dita pelo maior comunicador de todos os tempos — do Brasil ou talvez do mundo. Sim, eu estou falando do cara que todo o Brasil conhece: O Animador, O Apresentador, O Comunicador, O Rei da Televisão brasileira”, revelou.

” E pensando em tudo o que vimos e vivemos com ele através das telas de TVs de nossas casas, conseguimos acreditar no ícone Silvio Santos”, disse Tiago.

O ator revelou como lidou com os seus sentimentos ao compreender quem era Silvio na televisão e quem era ele como avô. “Como fazer para entender e acreditar que o cara da TV é o meu avô? Como pode ser a mesma pessoa? É tão louco porque, ao mesmo tempo que todo mundo conhece, ninguém de fato é neto dele, além de mim, das minhas irmãs e dos meus primos. Para saber como é ser neto dele, é preciso tê-lo como avô (por mais que possamos imaginar ou acreditar)”.

“Muitas vezes sofri por achar que não poderia tê-lo como avô. Por não ter ele presente como eu idealizava. Por achar que eu não era merecedor desse lugar. Hoje, graças à minha terapeuta e a mim mesmo, sei que não é sobre ele. É sobre mim e sobre como devo lidar com as minhas crenças”.

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