Ex de Senna, supermodelo explica por que não teve filhos: “Tempo passou”

  • 1 de outubro de 2024

A modelo americana Carol Alt, de 63 anos, revelou por que não teve filhos. Ícone das passarelas nos anos 80 e 90, a ex-namorada de Ayrton Senna, falecido piloto brasileiro de Fórmula 1, explicou que gostaria de ter encontrado a pessoa certa para formar uma família.

“Me perguntam sobre isso o tempo todo. Não são grandes perguntas nem grandes respostas. A vida é complicada; mais do que imaginamos, pelo menos”, começou ela em conversa com a revista italiana Chi.

Quando questionada diretamente sobre maternidade, a supermodelo explicou que sua carreira tornou difícil encontrar o momento ideal. “Sobre ter filhos, eu gostaria de ter sentido que estava com a pessoa certa para isso, mas não foi o caso. Além disso, eu estava dedicada a construir minha carreira, e o momento certo nunca parecia chegar. E o tempo passou”.

Em um desabafo comovente, Carol confessou que Ayrton Senna — que morreu em um trágico acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, em 1994, aos 34 anos — foi a pessoa mais importante de sua vida.

“Ayrton foi a pessoa mais importante da minha vida, não posso falar por ele, mas para mim foi assim”, disse. “Ele mudou a direção da minha existência duas vezes: quando o conheci e quando ele morreu.”

A estrela lembrou de seu primeiro encontro com Senna, que aconteceu por acaso. “Eu não sabia quem ele era. Durante um desfile, os fotógrafos me pediram para tirar algumas fotos com ele. Ele me disse que era ‘motorista’, e eu pensei que fosse chauffeur. Ele era mais baixo do que eu, então tirei os saltos. Ele sorriu e disse: ‘Obrigado’”, contou. “Nunca mais meu coração bateu assim. Eu era casada. Nunca teria imaginado. Desde então, nunca mais julguei ninguém.”

A morte de Senna foi devastadora para Carol, embora o relacionamento já tivesse terminado quando ele sofreu o acidente fatal em Ímola, na Itália. Na ocasião, o piloto namorava a apresentadora brasileira Adriane Galisteu, agora com 51 anos.

“Você pode sobreviver a esse tipo de perda e pode viver se tiver muita fé, caso consiga se convencer de que há algo além dessa perda. Para o mundo, não importa, a vida continua, segue em frente, impiedosamente. Como poderia ser diferente?”, refletiu.

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