PF interroga vigilantes sobre atentado em Brasília
- 16 de novembro de 2024
A Polícia Federal continua a colher depoimentos sobre o atentado com explosivos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, ocorrido na noite de quarta-feira, 13.
Ao longo deste sábado, 16, serão ouvidos como testemunhas dois seguranças do Supremo Tribunal Federal, o policial militar que atendeu inicialmente a ocorrência e uma quarta pessoa, cuja relação com o caso não foi informada.
Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, foi identificado como o responsável pelas explosões. Na sexta-feira, a PF ouviu o dono da loja onde ele comprou os explosivos, a dona do imóvel em que ele morava em Ceilândia (DF) e um morador de rua.
A PF investiga as explosões como um ato terrorista.
As explosões na Praça dos Três Poderes
Francisco é apontado como responsável por duas explosões consecutivas, registradas primeiro em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e, segundos depois, no anexo 4 da Câmara dos Deputados. Segundo as autoridades, ele teria ativado os artefatos antes de acionar um último explosivo que o matou.
A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar as motivações por trás do atentado e considera o caso de extrema gravidade. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que “todas as hipóteses estão em análise”, incluindo a possibilidade de colaboração com redes extremistas.
O incidente gerou uma resposta imediata das forças de segurança, com o fechamento da Esplanada dos Ministérios como medida de precaução e a mobilização do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar no local. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressaltou a importância de reforçar as barreiras de segurança na região. No Congresso, a Polícia Legislativa recomendou que parlamentares aguardassem informações adicionais antes de decidir pela continuidade das votações.