Maíra Cardi sofre com procedimento feito no rosto há 15 anos: ‘Começou a inchar’

  • 25 de novembro de 2024

Maíra Cardi revelou que até hoje sofre com as sequelas de um procedimento que fez há 15 anos, assim que deixou o Big Brother Brasil 9. A influenciadora alegou ter sido enganada por uma dermatologista, que aplicou PMMA (polimetilmetacrilato) em seu rosto sem o seu consentimento. A substância é um componente plástico com diversas utilizações na área de saúde, porém vetada para fins estéticos.

Em entrevista ao Domingo Espetacular, ela disse que passou a se incomodar com o procedimento anos depois. Quando era jovem, a intenção de Maíra era levantar as maçãs do rosto. Ela pretende engravidar em breve e acredita que as sequelas possam piorar seu rosto.

“Como começou a inchar muito sem motivo, eu pensei: ‘Vou ficar grávida e, se der problema, não vou poder operar’. Porque durante a gravidez não vou poder. Então eu descobri que tinha como fazer isso agora e fui atrás dos médicos. O dermatologista me falou: ‘Não mexa com o diabo que está dormindo'”, relatou ela.

Segundo a mulher de Thiago Nigro, mais de dez especialistas se recusaram a fazer a cirurgia de remoção do PMMA de seu rosto. Ela chegou a gravar parte das consultas e publicar nas redes sociais como forma de alerta.

A influenciadora afirmou que o local em que o procedimento foi feito em 2009 incha até hoje. “Meu rosto já tinha inchado muito na hora [que fez]. A médica disse que era normal, que iria desinchar, mas demorou semanas para desinchar. E, quando desinchou, eu não gostei do resultado”, se queixou.

“Como você coloca algo no rosto de alguém e você nem sabe o que é? Com o tempo, meu próprio rosto encapsulou. Quando você pega nas bochechas no meu rosto é duro. Parece que tem uma bola dos dois lados”, lamentou ela.

O que é o PMMA e para que serve?

O PMMA é um componente plástico com diversas utilizações na área da saúde e em outros setores produtivos. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exige registro para uso do PMMA para preenchimento subcutâneo, pois é considerado de máximo risco.

Com o registro, o PMMA só pode ser usado em duas situações: correção de lipodistrofia provocada pelo uso de antirretrovirais em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS); e correção volumétrica facial e corporal, que é uma forma de tratar irregularidades e depressões no corpo.

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