Osasco: secretário-adjunto é morto a tiros por guarda civil na Prefeitura

  • 7 de janeiro de 2025

Um secretário municipal foi morto durante tiroteio no final da tarde desta segunda-feira, 6, dentro da prefeitura de Osasco, uma das principais cidades da região metropolitana de São Paulo. O tiro foi disparado por um guarda civil municipal durante um desentendimento. A vítima é o secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano, Adílson Custódio Moreira — a pasta é responsável pela Guarda Civil Municipal.

A morte foi confirmada pelo prefeito Gerson Pessoa (Podemos), que tomou posse no cargo há apenas cinco dias. “Infelizmente, uma notícia muito triste nos surpreendeu na tarde desta segunda-feira. Após uma discussão com o secretário-adjunto de Segurança, Adilson Moreira, um GCM efetuou disparos e fez o secretário refém em uma sala de reuniões da Prefeitura”, afirmou em publicação nas redes sociais.

Segundo ele, Moreira era servidor público há mais de 25 anos. “Estou consternado com essa situação. Vamos acompanhar a família do Moreira e oferecer todo o suporte necessário neste momento de dor. Nossas orações a família e aos amigos da vítima neste dia tão triste para Osasco”, completou o prefeito.

O autor dos disparos teria sido o guarda municipal Henrique Marival de Sousa, que se rendeu ao Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da Polícia Militar) após o prédio ter sido cercado por agentes de segurança da PM, Polícia Civil, GCM e Bombeiros. “O GCM, que já foi preso e conduzido à Seccional de Polícia, manteve o secretário-adjunto como refém, trancou as portas de acesso e montou barricadas”, relatou a prefeitura em nota.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública disse em nota que o guarda civil será encaminhado ao 5º Distrito Policial da cidade, onde será ouvido e indiciado. “Exames periciais foram solicitados e mais informações serão fornecidas após o registro do boletim de ocorrência”, informou a pasta. Segundo informações preliminares do comandante da GCM de Osasco, o Inspetor Regional Erivan da Silva Gomes, ao se encontrar com o secretário-adjunto, o guarda foi informado que a escala de trabalho iria mudar. Ele não teria gostado da notícia, então sacou a arma e atirou.

Em publicação em seu perfil no Instagram, o deputado estadual e ex-prefeito de Osasco, Emídio de Souza (PT), lamentou o episódio.

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