“Ainda não me senti chamado”, diz padre Fabrício sobre convite para política

  • 14 de janeiro de 2025

O padre Fabrício Timóteo, que reúne multidões na missa de oração por cura e libertação, em Taperoá, revelou, na noite desta segunda-feira(13), que já recebeu convite para disputar mandatos eletivos. Entretanto, o religioso afirmou que, mesmo defendendo que os homens ‘bons’ entrem na seara política, ainda não se sentiu chamado para essa missão.

“Ainda não me senti chamado de forma direta e muito clara. Mas já fui convidado. Tem que ser um convite de dentro para fora, mas ainda no me senti chamado”, destacou.

Além disso, padre Fabrício considerou que não seria fácil conciliar a vida religiosa com a política mesmo que a pauta que rege a vida sacerdotal também deve reger a vida pública. Para padre Fabrício ele mesmo tem muito cuidado para não fazer opção política.

“Eu me sinto instigado, motivado a entrar em questões sociais específica. Tenho todo cuidado par anão fazer opções políticas partidárias. Se tomar uma decisão política partidária divide a paróquia. É preciso que apresentemos valores que transcendem as bandeiras políticas partidárias”, enfatizou.

Padre Fabrício também criticou a exploração da fé por grupos políticos.

“Nos não podemos aceitar nenhum tipo de instrumentalização ou manipulação da fé para qualquer vertente ou dimensão que seja.  A fé precisa ser incólume, respeitada, duríssima, resguardada e salvaguardada. Eu não posso usar os valores da fé para coisificar ou manobrar ninguém, principalmente com essas questões político partidária”, destacou.

Ainda durante a entrevista, Padre Fabrício falou sobre assuntos que tem gerado polêmica no mundo católico como as novas formas de celebrações das missas. Padre Fabricio é a favor de atualizações como bater palmas e louvar.

“O evangelho, a palavra e Jesus é  o mesmo, mas eu  não posso usar as mesmas terminologias que os meus pais aplicavam”, explicou.

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