Ângelo e Joaquim sofrem racismo em derrota do Santos pela Sul-Americana

  • 25 de maio de 2023

Após o apito final da derrota do Santos, por 2 a 1, pela Sul-Americana, Ângelo afirmou ter sofrido ofensas raciais por parte dos torcedores do Audax Italiano. Além dele, Joaquim também diz ter sido vítima de racismo por parte de alguns adeptos do time chileno.

O jovem atacante de 18 anos relatou para o delegado da partida ter sido chamado de macaco por torcedores do Audax Italiano durante saída do Santos do campo de jogo. Em entrevista ao ‘De Olho no Peixe’, o jogador expôs a indignação com o episódio de racismo.

– Basta de racismo, de ser cúmplice. Tem que começar a ter atitude, punição. Algo que as pessoas olhem e falem que não pode haver mais, que tem que respeitar as pessoas. Não só no futebol, mas em todos os esportes. É incrível como aconteceu recentemente com o Vinícius Jr. e aconteceu agora. Aconteceu na Libertadores também. É incrível como o ser humano não aprende. Está aqui minha indignação, espero que a Conmebol faça alguma coisa – declarou o ponta do Peixe.

Ainda no primeiro tempo, ao ser expulso do campo de jogo, o zagueiro Joaquim também teria sido alvo de falas e gestos racistas por torcedores do Audax, de acordo com relato de Fábio Maradei, gerente de comunicação do Santos.

– Eles colocaram no relatório. Isso vai para a Conmebol e espero que a entidade tome uma decisão. Em uma semana tão conturbada sobre isso no mundo, a gente não pode permitir que isso aconteça aqui – declarou Maradei, em entrevista ao ‘De Olho no Peixe’.

Pego de surpresa com a informação, Camacho relembrou o episódio racista sofrido por Vinícius Júnior, astro do Real Madrid.

– Estamos numa semana com o caso do Vinícius. Eu não sabia disso, fiquei sabendo agora. Triste demais. Espero que ocorra alguma punição. Não dá mais – disse o volante.

O treinador Odair Hellmann, após ter esbravejado sobre a arbitragem na coletiva, fez menção ao caso e cobrou providências das entidades competentes.

– Que a Conmebol, que a Fifa, que a CBF busque e puna. Se não tiver punição, vai continuar. É um sofrimento histórico, irreparável. A sociedade como um todo não aceita mais – relatou o comandante.

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