Paraibano natural de Alagoinha narra em livro saga de aventureiro pelo Brasil
- 28 de novembro de 2022
Aos 76 anos de idade, o paraibano natural do município de Alagoinha (PB), Eduardo Oliveira, continua com o entusiasmo de adolescente e com uma pulsante veia literária. No seu 4º livro de cunho histórico, intitulado A Saga de um Aventureiro, ele narra os lugares por onde passou (que não foram poucos), as pessoas que conheceu, os transportes que utilizou, os bons momentos que passou e claro, referência e reverência sua terra natal, inicialmente como distrito, denominada Mumbuca. Dela para o Brasil, aliás, é o subtítulo da obra.
O livro, lançado há pouco mais de um ano, no dia 23 de novembro de 2021, data do seu aniversário de 75 anos e de 7 anos do neto Benjamim, dedicado além deste, às filhas Karina Grace Ferreira de Oliveira Cavalcante e Gina Kally Ferreira de Oliveira, continua com receptividade das mais positivas.
A apresentação coube ao professor e advogado Eginaldes de Andrade Filho, para quem os escritos representam não só a história de suas aventuras, mas também um valioso relato sobre as riquezas, diversidades e costumes desse País.
Espírito aventureiro e empreendedor
Desde sua primeira viagem à cidade de Macau, no Rio Grande do Norte, Eduardo Cassimiro como é carinhosamente conhecido, já demonstrava seu espírito aventureiro e empreendedor, iniciando sua saga como vendedor de tecidos, lembra.
E considera a obra de fundamental importância não só para conhecer a trajetória do autor, mas para se ter um panorama minucioso das regiões, das cidades, dos vilarejos e do cotidiano das pessoas, num verdadeiro passeio com a visão privilegiada do autor pela história do Brasil dos últimos tempos.
Humilde, Eduardo Oliveira, disse que sua intenção foi dar conhecimento a pessoas próximas de sua saga de aventureiro, com registros fotográficos do Brasilzão que viajou e deixar um legado escrito para seu neto.
O início de tudo
Essas aventuras, que ainda duram, começaram aos 17 anos, quando menor de idade (pois grande, feio e magro, aparentava 20), fui para o Rio Grande do Norte para vender tecidos em Macau, na terra do sal e vendi tudo, lembra, com orgulho.
Presidente que é da Federação Interestadual dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Cargas e Bens da Região Nordeste, ele já decidiu que o próximo livro será sobre caminhoneiros, pois sobre o histórico da Fecone como entidade já escreveu.
Meu cunhado diz que só falta eu pegar um bisturi e fazer cirurgia. Tudo para o lado bom eu já fiz, encontrei no Amazonas uma Associação dos Filhos dos Nordestinos num fundo de quintal e deixei numa grande casa. Cada estado do Brasil tem um pouco dessa minha saga de aventureiro, conclui.