Lula anuncia, mas não assina expansão do metrô em SP por ausência de Nunes e Tarcísio
- 29 de junho de 2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não assinou o contrato de expansão da rede metroviária da capital paulista devido à ausência do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. A assinatura do empreendimento chegou a ser anunciada na agenda do presidente mais cedo. A reportagem procurou os citados e aguarda retorno. A gestão petista se limitou então a assinar o documento de criação de um campus do Instituto Federal de São Paulo para o bairro periférico Jardim Ângela, localizado na zona sul.
O investimento para a rede 5-Lilás é de, ao todo, R$ 3,4 bilhões e engloba duas novas estações, Comendador Sant’anna e Jardim Ângela, que vão beneficiar 150 mil pessoas por dia. A expectativa é de que as obras comecem no primeiro trimestre de 2025 e sejam concluídas com o início da operação em 2028, diz o governo paulista. No entanto, a obra não foi anunciada e não há, até o momento, nova data.
“Eu queria fazer esse ato no terreno que vai ser o instituto. Mas me parece que não tem condições de fazer lá. A gente aqui hoje ia assinar o contrato da estação do metrô para chegar aqui. Mas o prefeito, que nos deu o terreno, não veio, e o governador. Então, a Caixa Econômica Federal e o ministro das Cidades resolveram não assinar, porque é importante a gente fazer isso junto com o prefeito e o governador do estado”, disse Lula.
“Para nós, quando a gente quer fazer investimento, a gente não se preocupa de que partido é o governador. A gente se preocupa se o povo daquele estado, daquela cidade, precisa das coisas que a gente faça. E é por isso que trazer o metrô para cá é uma necessidade de dar conforto a vocês”, acrescentou o presidente.