Raíssa Lacerda se defende após ser alvo da Operação Território Livre: “Estou sendo vítima de um complô”

  • 11 de setembro de 2024

A vereadora Raíssa Lacerda, que foi um dos alvos da Operação Território Livre deflagrada pela Polícia Federal nessa terça-feira (10) em João Pessoa, defendeu-se das acusações de envolvimento em aliciamento violento de eleitores. A operação teve como objetivo combater essas práticas ilegais na capital paraibana, e a residência de Raíssa foi alvo de um mandado de busca e apreensão.

Em uma declaração nas redes sociais nesta quarta-feira (11), Raíssa afirmou estar sendo vítima de um “complô”, além de calúnia e difamação. Ela negou as alegações de que estaria forçando eleitores do Bairro São José a votar nela.

“Estão alegando que eu estou forçando os eleitores do São José a votar em mim. Primeiro, só tive nessa campanha no São José, acompanhada da majoritária, porque não estou tendo sequer acesso ao bairro, mesmo tendo um trabalho voluntário social há mais de 30 anos na comunidade”, declarou a vereadora.

Raíssa também argumentou que há um único vereador que possui apoio e transita no Bairro São José e pediu que a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral investiguem as alegações, enfatizando que uma simples verificação nas casas do bairro comprovaria a ausência de adesivos de sua campanha. “Eu não tenho sequer um adesivo meu colado nas casas”, afirmou.

A vereadora ressaltou que se sente injustiçada e pediu esclarecimentos sobre o que chamou de “forças ocultas, mentirosas e cavilosas” que estariam por trás das acusações.

“Isso tem incomodado a minha família, tem incomodado o meu pai, que é idoso, com 91 anos, um homem honrado, de honradez, e tem incomodado muito nossos apoiadores”.

A vereadora concluiu sua declaração pedindo apoio da Justiça Eleitoral e na Polícia Federal para esclarecer os fatos o mais rápido possível, e destacou que, apesar das acusações, segue empenhada na campanha.

A Operação Território Livre foi deflagrada após investigações sobre o aliciamento violento de eleitores e busca desmantelar uma suposta organização criminosa que atua na capital paraibana. As investigações continuam.

Com PB Agora

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