Tite elogia time após derrota em Porto Alegre: “O Flamengo jogou, o Grêmio ganhou”

  • 23 de setembro de 2024

O Flamengo perdeu por 3 a 2 para o Grêmio em Porto Alegre, neste domingo, mas a atuação dos garotos foi positiva, especialmente no primeiro tempo. Após o jogo, Tite destacou o desempenho de seus comandados com uma declaração “curta e grossa”.

– A melhor forma de obtermos êxito nessa sequência de jogos, quinta, domingo e quinta era dessa forma (poupando atletas). Não tinha condição de desempenho para os atletas (titulares). No jogo de hoje vou ser curto e grosso: o Flamengo jogou, o Grêmio ganhou.

Na derrota para o Tricolor Gaúcho, Tite levou 10 jogadores da equipe sub-20 para o Rio Grande do Sul. Deixou no Rio 12 atletas: Rossi, Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira, Alex Sandro, Erick Pulgar, Léo Ortiz, De la Cruz, Arrascaeta, Gerson, Plata e Bruno Henrique.

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– Pressão foi no Guarani de Garibaldi, no Caxias, no Juventude, no Ypiranga de Erechim, no Grêmio, no Inter. Vai ser sempre assim, é atividade profissional que ela seja dessa forma. Especulações é de vocês, não de minha parte porque tenho muito orgulho de ser Flamengo.

Tite fala sobre pressão no trabalho: “Vai ser sempre assim, é da atividade profissional”

Acha que o jogo com o Peñarol definirá sua permanência no Flamengo?

– Meu trabalho segue, e essa pergunta não é para mim. É para dirigentes, não para mim.

Sobre o terceiro gol do Grêmio, Diego Costa cabeceia sozinho. É um erro decorrente dos treinos?

César Sampaio: – Foi uma bola onde nós fizemos um movimento precipitado, uma dobra no mesmo homem. Parte disso é porque essa equipe não tinha um rotina de jogar junto. Isso é subproduto do que havia acontecido no segundo gol. Depois do gol, a gente perde o Carlinhos por um lance que para mim também teve uma falta no Wesley em que o mesmo conceito não foi adotado da forma que foi na expulsão do Carlinhos. Mas foi por falta de rotina, e estar com um homem a mesmo, a gente acabou deixando o funil aberto nesse setor e sofremos o terceiro gol.

Tite: – Mesmo assim, o número de oportunidades que criamos e finalizações, mesmo com 10 homens, o resultado de desempenho não diz o que foi o jogo. Esse lance é algo normal, onde há um desgaste físico. Tem uma dobra normal de um garoto e a qualidade técnica do adversário. Efetividade é um fator determinante. Eu não disse que o resultado para o Grêmio foi injusto, eu disse que nós jogamos.

Quais as pretensões para o Brasileiro?

– Como um planejamento e redireciona, a gente agora vai analisar jogo a jogo para ter a percepção porque as coisas vão mudando. Se ajustar faz parte.

Vai priorizar alguma competição?

– Aprendi no Flamengo que o Flamengo tem que disputar tudo. Isso é inquestionável. Inclusive a pressão se dá pela grandeza e é natural. E também só sei que, aceito serei (serei aceito), e foi assim em todos os clubes, se um grande título tiver, e aí vai haver essa harmonia. Foi assim com o Grêmio em 2001, no Internacional em 2008 e 2009, além de uma série de outras equipes. Busco isso agora no Flamengo.

Críticas pelo mau momento

– Em respeito a vocês da imprensa, porque a crítica e o elogio faz parte. Saber administrar essas situações todas quando o resultado não vem com bons resultado, é a atividade profissional de vocês. Respeito. No Rio Grande do Sul faz assim “enrijece o lombo, deixa bater e segue trabalhando”.

Por que não deu tantas oportunidades a Gabigol?

– O técnico tem que ter a capacidade de trabalhar o atleta e dar oportunidades para que ele possa melhorar e evoluir. E não cortar a cabeça no primeiro erro. Não sei qual foi o tempo, mas foi muito tempo em que o Gabriel não teve condições físicas ou clínicas em termos de recuperação. Quando cheguei ao Flamengo, ele estava assim. Ele teve uma série de problemas físicos. Quando cheguei, ele estava se recuperando. Nesse momento ele está se recuperando.

– Talvez o fator mais determinante tenha sido essa série de problemas físicas. Talvez. Quando esteve em condições, oportunidades teve. Não só o Everton, o Luiz Araújo estava no melhor momento da carreira, o Pedro estava no melhor momento da carreira. Cebolinha também estava, acho que só tinha visto o Cebolinha assim no Grêmio e quando foi campeão da Copa América comigo na Seleção.

– As lesões, essa falta de continuidade em treinamento em alta intensidade em função dessa sequência de situação. Por exemplo: ele estava machucado, entrou contra o Vasco e sentiu no primeiro movimento. Isso acaba prejudicando essa sequência.

César Sampaio: – Ele esteve afastado por dopagem num momento que esperávamos contar com ele, teve o momento do Pedro. Temos dado minutagem a todos, essas infelicidades atrapalharam para que eles tivessem mais minutos.

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