E o transfer ban? Corinthians busca solução para ficar livre de punição da Fifa e avançar em contratação
- 18 de novembro de 2024
O Corinthians espera solucionar ainda nesta semana o transfer ban que sofreu da Fifa em 30 de outubro. Por conta de uma dívida com o zagueiro paraguaio Fabían Balbuena, o Timão está impedido de fazer contratações nas próximas três janelas até a solução do caso.
O jogador cobra cerca de R$ 4 milhões do clube por falta de pagamento de direitos de imagem na segunda passagem dele pelo Timão, entre 2022 e 2023. As partes já possuem acordo para o pagamento parcelado, mas ainda falta ao clube o depósito ao jogador de um sinal (ou primeira parcela) para que seja protocolada a resolução do caso.
Os departamentos financeiro e jurídico do Corinthians trabalham para conseguir o dinheiro necessário para que o transfer ban seja encerrado até o fim desta semana. A expectativa era de que o problema fosse solucionado antes, mas problemas no fluxo de caixa e na negociação com o atleta atrapalharam.
A intenção do Corinthians é encerrar o imbróglio para poder avançar em outro acordo: o da contratação em definitivo do goleiro Hugo Souza. O clube conseguiu um novo fiador para apresentar ao Flamengo e aguarda um desfecho positivo para o negócio até o prazo estipulado em contrato, 30 de novembro de 2024.
Para ficar com Hugo Souza, o Corinthians terá de pagar 800 mil euros (cerca de R$ 4,8 milhões) ao Flamengo em quatro parcelas com vencimento em janeiro e julho de 2025 e 2026, respectivamente.
O Corinthians não cogita a hipótese de perder Hugo Souza. Por isso, irá concretizar o negócio, parcelado ou à vista, até o fim do mês.
Ao todo, o Corinthians deve desembolsar R$ 7,3 milhões para adquirir 50% dos direitos econômicos de Hugo Souza. O valor inclui R$ 1 milhão pelo empréstimo, mais R$ 1,5 milhão do pagamento de três multas pelos três jogos em que ele enfrentou o Flamengo durante o período emprestado e mais R$ 4,8 milhões referentes à porcentagem dos seus direitos.
Há um acerto com o empresário de Hugo para um contrato válido por quatro temporadas, com o pagamento de luvas e comissões diluídas ao longo do vínculo. O goleiro deve receber uma importante valorização salarial, tornando-se um dos atletas mais bem remunerados no atual elenco.