Silêncio de Cid é estratégia da família e da defesa para tentar habeas corpus no STF

  • 11 de julho de 2023

O silêncio de Mauro Cid na CPI faz parte de uma estratégia da família e da defesa de continuar “brigando” por um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). A avaliação de pessoas próximas ao tenente-coronel é de que ainda há muitas investigações na Polícia Federal e no STF que implicam direta ou indiretamente o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Como as apurações seguem em velocidades distintas – pois, muitas dependem ainda de perícias e de novas medidas judiciais -, o temor da família e do próprio é de continuar respondendo a tudo encarcerado – por muito tempo ainda.

O silêncio à CPI ajudaria a não comprometê-lo mais. E a farda tem o objetivo de sensibilizar a opinião pública, o que na visão de pessoas próximas do tenente-coronel transmite credibilidade e seriedade. O pai de Mauro Cid é general, respeitado entre os pares e – segundo pessoas próximas – defendeu o uso da farda na CPI.

Quando as conversas do celular apreendido de Cid vazaram, dando cabo de tramas por um golpe de estado para impedir a posse do presidente Lula, a defesa andou muitas casas para trás – pois estava em tratativas com o STF pela soltura dele. Não deu certo.

Recentemente, a própria defesa pediu um novo depoimento à PF para tentar mostrar que Cid nunca agiu de má fé. Ainda nada. Fato é que Cid filho, esposa, Cid pai e defesa esperam pela oportunidade de Mauro Cid responder às acusações em liberdade. É por essa causa que brigam no momento.

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